18/12/2014 18:06
2014 foi um ano cheio para o segmento de duas rodas no Brasil. Apesar de o mercado em geral ainda encontrar dificuldades no país, com os números de vendas em patamares negativos, as marcas continuam apostando em dias melhores e colocaram no mercado produtos que despertaram grande interesse. Fizemos uma lista com os 13 lançamentos mais impactantes no ano, segundo eleição da equipe de redação de Duas Rodas. Vamos a cada um deles:
Baseada na esportiva S 1000 RR, velha conhecida dos consumidores brasileiros, a naked é uma aposta da marca para ganhar terreno por aqui. Com 160 cv de potência e com muita tecnologia embarcada, em pouco tempo tornou-se referência entre as nakeds topo de linha.
Depois da aceitação do Citycom 300, a Dafra mais uma vez apostou na SYM para trazer ao país um novo produto. O Maxsym 400, cujo apelo é rodoviário, chegou em um momento favorável para o segmento e também com o intuito de fazer frente ao único modelo semelhante à venda até então, o Suzuki Burgman 400.
Anunciada no último Salão Duas Rodas, em 2013, a edição especial e limitada a 161 unidades Ducati Panigale Senna começou a ser vendida no Brasil em 2014. O modelo homenageia o tricampeão mundial de F1 Ayrton Senna, que morreu em 1994. Ainda restam poucas unidades à venda da esportiva, tabelada em R$ 100 mil.
A touring chegou ao país com parte do pacote batizado de Projeto Rushmore, que incorporou melhorias de conforto, performance, design e entretenimento a partir das sugestões de seus clientes. Além dela, a marca atualizou as outras integrantes desta família, a Road King e a Street Glide.
A naked veio com a responsabilidade de (por enquanto) ocupar o lugar deixado pela queridinha Hornet, embora o seu projeto seja mais simples em relação à antecessora. Isso por si só atraiu os holofotes em sua direção. Igualmente importante foi o plano criado pela Honda para viabilizar o seguro da CB 650F, um dos grandes problemas da aposentada Hornet.
A X foi o último modelo da família 500 a chegar ao país, mas, ao menos no número de vendas, tornou-se a preferida dos brasileiros. Com uma proposta mais versátil, veio como opção viável para quem desejava sair das 250/300cc e não tinha muitas alternativas.
A Z1000 foi totalmente revista e lançada no Brasil como uma aposta de peso da marca. Não à toa recebeu de Duas Rodas o título de Moto do Ano 2015 a partir da avaliação dos principais jornalistas especializados do país.
A Super Duke, modelo topo de linha da KTM, simboliza o recomeço da marca de origem austríaca no Brasil, agora sem intermediários. Importada, a motocicleta foi uma das primeiras a chegar às lojas brasileiras.
A Brutale 800 inaugurou uma nova fase da marca no Brasil ao oferecer um produto nessa faixa de potência – depois vieram F3 e Rivale. Com 125 cv de potência e 245 km/h de velocidade final, destaca-se pela tecnologia embarcada, como controle de tração ajustável em oito níveis.
O lançamento da Inazuma colocou a Suzuki na briga pelo desejado mercado das 250cc com um produto de 2 cilindros, o único na categoria, embora o preço esteja acima das demais concorrentes.
O modelo chegou ostentando o título de esportiva mais barata do Brasil e custando quase R$ 7 mil a menos que a versão R, mantida em linha e mais refinada tecnologicamente.
A Yamaha iniciou uma nova fase por aqui com a MT-09, modelo com vocação urbana que, segundo a marca, também privilegia desempenho com seu motor de 3 cilindros. Com essa naked, a Yamaha passou a disputar com mais força um nicho que o brasileiro adora, o das nakeds mais potentes.
Com a pequena trail de 150cc, mais moderna que a XTZ 125, a marca fincou território em um espaço no qual não tinha presença e, enfim, começou a fazer frente à Honda Bros, que nadava de braçada.
Nas bancas: dois comparativos mais os lançamentos de 2015