MV Agusta recompra ações da AMG e fala em nova 4 cilindros

19/12/2017 11:12

Os últimos anos da MV Agusta não foram fáceis. A fabricante de motos esportivas que dominou o Mundial de Motovelocidade dos anos 50 aos 70, fechou as portas após a “invasão” japonesa e ressurgiu pelas mãos de Claudio Castiglione em 1997 com a F4 acaba de virar mais uma página em sua história. Hoje gerida por Giovanni Castiglioni, filho de Claudio (falecido em 2011), acaba de concluir a recompra da participação societária da AMG Mercedes-Benz.

Os 25% inicialmente adquiridos pelos alemães em 2014 seriam uma operação nos moldes da aquisição da Ducati pela Audi, começando pela compra de uma participação minoritária para aos poucos se integrarem à empresa, participando na gestão e saneamento das finanças, e futuramente adquirirem a maioria do controle acionário. A questão foi que Giovanni se recusou a permitir interferências em sua gestão e, ainda majoritário, colocou a AMG na “geladeira” enquanto saiu à busca de um novo capitalista para salvar a empresa (a esta altura já em concordata). Conseguiu um acordo com os bilionários russos da família Sardarov, especialistas em aquisição e reestruturação de negócios agora donos de 49% da MV.   

Começa um novo e incerto capítulo na história da MV Agusta, que juntamente com a saída da AMG anunciou o foco no desenvolvimento de uma nova plataforma de 4 cilindros. A marca operou no Brasil de 2011 a 2013 sob representação da Dafra, que montava as motos em Manaus (AM); em meados de 2013 anunciou que a matriz estava criando uma subsidiária e passando a controlar a operação brasileira, o que nunca se concretizou na prática e terminou em 2015 com a saída do Brasil sem comunicação da decisão ou suporte de assistência técnica aos proprietários. 

 

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