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25/05/2018 11:05
O CEO da Ducati Claudio Domenicali esteve nesta sexta-feira (25) na abertura de um evento da marca Scrambler, em Bolonha, cidade sede da fabricante, e comentou sobre a atual indefinição na equipe de MotoGP. Após a confirmação da renovação de contrato de Andrea Dovizioso para as temporadas 2019 e 2020 no último GP da França, e com as principais vagas nas outras equipes já definidas, o futuro do outro piloto da Ducati, Jorge Lorenzo, continua incerto. “Lorenzo é um excelente piloto, mas não conseguiu tirar o melhor proveito da nossa moto”, admite Domenicali.
O espanhol saiu da Yamaha contratado por um salário seis vezes maior que o do italiano Dovizioso, porque a Ducati apostava que seria o piloto certo para levá-la de volta à vitória do campeonato – o que não ocorre desde 2007, com Casey Stoner. Lorenzo terminou a temporada passada em 7º enquanto Dovi disputou o título até a última etapa, quando ficou com o vice-campeonato. “A Desmosedici GP tem grandes forças e algumas fraquezas, infelizmente nem ele nem os técnicos conseguiram até agora aproveitar o máximo de seu talento”, continuou o CEO.
Após sugerir um tom de fim de relação com Lorenzo, Domenicali afirmou categoricamente que para as próximas temporadas adotarão outra fórmula. O piloto italiano terá status de primeiro piloto da equipe e um segundo deve ser alçado à moto de fábrica por um salário menor: “Será um piloto com quem já estamos conversando, e isso fará a equipe trabalhar de forma equilibrada e conjunta. Quanto ao primeiro piloto da equipa, obviamente, não há dúvida: Dovizioso é certamente o piloto em que apostamos as nossas cartas.”
As declarações do CEO da Ducati sinalizam para a promoção de um dos pilotos da equipe satélite Pramac, o também italiano Danilo Petrucci e o australiano Jack Miller. Ambos vêm obtendo bons resultados, muitas vezes à frente de motos de fábrica de outras marcas e do próprio Lorenzo, o que na atual classificação do campeonato lhes valeu respectivamente 5ª e 6ª posições. Já para Jorge Lorenzo as melhores vagas restantes seriam na Honda de Dani Pedrosa ou Suzuki de Andrea Ianonne, embora as duas equipes não tenham sinalizado a intenção de contratar o espanhol.
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