21/03/2018 13:35
O piloto francês Johann Zarco, melhor novato de 2017 e líder do maior número de voltas no domingo passado no Catar, está em seu último ano de contrato com a Tech 3. Cobiçado por conta dos resultados que alcançou até agora na MotoGP, à frente de motos oficiais de fábrica, ele esclareceu após a última corrida que só decidirá sobre um contrato para a temporada 2019 depois da terceira etapa. “A performance da moto [da futura equipe] será um fator importante para decisão, mas tenho que esperar para ver quais outras possibilidades existem.”
Após a Yamaha renovar por mais dois anos com a dupla Valentino Rossi/Maverick Viñales, eliminando a possibilidade de Zarco ser transferido da equipe satélite para o time principal Yamaha, a KTM parecia o caminho mais provável: os austríacos estão em busca de um piloto de ponta para a próxima temporada e serão os novos parceiros da Tech 3 a partir de 2019. Nesta semana, porém, o francês foi questionado se a vaga de Dani Pedrosa na Honda seria uma alternativa, e sinalizou positivamente ao responder que “seria ótimo ter Marc Marquez como companheiro de equipe, a Repsol Honda é uma espécie de ‘dream team’”. O atual campeão do mundo se pronunciou dizendo que não tem voz ativa na escolha do piloto que ocupa a outra vaga na equipe, mas que “devem contratar o companheiro de equipe mais forte que puderem e Zarco está no nível mais alto.”
Outra possibilidade de equipe em ascensão para Zarco seria a Suzuki, que terá as duas vagas abertas após o fim desta temporada e ainda não renovou com a dupla Andrea Iannone/Alex Rins. Já a Ducati, que saiu vencedora na estreia no Catar, não renovou os contratos de Andrea Dovizioso e Jorge Lorenzo, que também terminam no fim deste ano, mas manifestou que pretende mantê-los e agora dependerá do rumo das negociações – Dovi quer um aumento após o vice-campeonato de 2017 e a Ducati quer que Lorenzo, que não entregou os resultados esperados, abra mão de parte de seus ganhos. Aguardando este desfecho também está Danilo Petrucci, da satélite Pramac, que seria a escolha natural para substituir um dos oficiais (terminou em 5º no Catar).
A próxima etapa será a da Argentina, no dia 8 de abril, e no dia 22 o GP das Américas, nos Estados Unidos, seria a terceira corrida à qual o cobiçado piloto francês se referiu com prazo para ter um cenário mais claro sobre o potencial de cada moto.
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