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13/04/2018 12:33
Em sua segunda temporada na Ducati, Jorge Lorenzo ainda não venceu e está sem contrato para 2019. O melhor resultado do espanhol tricampeão da MotoGP com a Yamaha foi um 2º lugar na Malásia, atrás do companheiro Andrea Dovizioso, que se tornou protagonista na equipe ao disputar o título do ano passado recebendo uma fração do salário de Lorenzo. A Ducati já manifestou a intenção de manter a dupla de pilotos nas renovações para 2019, desde que o espanhol concorde com uma redução que ajudaria a multiplicar o salário de Dovi.
Nesta semana, conversando com jornalistas Lorenzo reiterou que sua prioridade continua sendo vencer com a Ducati e que isso seria apenas uma questão de tempo. “Eu gostaria de terminar minha carreira na Ducati, mas tenho que estar confortável e obter resultados”, diz, em meio a rumores de que estaria negociando com a Suzuki. “Hoje sei que meu valor de mercado é menor do que há alguns anos, mas todo mundo sabe quem é Lorenzo: sou o único que conseguiu vencer um campeonato mundial na Era Marquez".
Por enquanto ele ainda não aceitou a redução de salário, nem Dovizioso (que venceu a primeira etapa deste ano e é vice-líder do campeonato) o aumento proposto pela Ducati. Marc Marquez já renovou com a Honda, Valetino Rossi e Maverick Viñales com a Yamaha, restando nas equipes de fábrica uma vaga na Honda, duas na Suzuki, duas na KTM e duas na Aprilia. Por sua vez, além dos pilotos da Ducati, as equipes também cobiçam os bons resultados do francês Johann Zarco na satélite Yamaha Tech 3. Ao menos Ducati e Honda já teriam substitutos para as vagas, caso não contratem uma das “estrelas” do grid: respectivamente Danilo Petrucci e Cal Crutchlow, de suas equipes satélites Pramac e LCR.
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