20/03/2015 10:59
Texto: Vinícius Piva foto: Mario Villaescusa
Gasolina ou etanol? Essa é uma dúvida que os compradores das atuais motos flex podem ter, assim como eu quando abasteço a Crosser. A Yamaha declara uma pequena diferença tanto de potência quanto de torque ao usar um ou outro combustível. Nos números, o etanol é mais vantajoso, são 12,4 cv de potência (contra 12,2 cv na gasolina) e torque de 1,29 kgf.m (versus 1,28 kgf.m). Pela minha experiência, rodando com as duas opções posso afirmar que a diferença é quase imperceptível. Só notei mudança de comportamento com etanol e temperatura ambiente mais baixa, e menos de 15ºC, quando o motor precisa aquecer antes de sair para evitar engasgos.
Analisando meu histórico de consumo, em média de 29 km/litro com etanol e 42 km/litro a gasolina, é possível projetar a autonomia do tanque de 12 litros em 348 km contra 504 km usando o combustível fóssil. Se você não gosta de parar em postos (nem para tomar um café nas lojas de conveniência), essa diferença de 156 km pesa a favor da gasolina.
Vamos então ao bolso. Segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em fevereiro, já após os aumentos, o preço médio do litro de gasolina em São Paulo era R$ 3,05 e do etanol R$ 2,03. Logo, para encher o tanque tenho que desembolsar, respectivamente, R$ 36,60 e R$ 24,36, ou seja, com as autonomias permitidas por cada combustível o custo do quilômetro rodado praticamente empata em R$ 0,07!
Da próxima vez que parar no posto, decidi que vou de etanol. Mesmo parando com mais frequência para abastecer, gosto da ideia de emitir menos poluentes.
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