25/04/2013 18:56
Na última terça-feira (23), a Honda lançou em Indaiatuba (SP) o Honda Fã Clube, museu que reúne mais de 40 modelos fabricados no Brasil desde 1976. Este foi o ano do início da produção da CG 125, mas também ficou lembrado pelo fechamento das importações até o começo da década de 90. Nessa fase de transição, em abril de 1976, Duas Rodas publicou um teste com uma das últimas importadas que desembarcaram no país: a nova versão da CB 750F, a Super Sport.
As grandes novidades eram a rabeta integrada ao banco e pintada da cor da moto, o escape 4 em 1, um porta-objetos sob o banco e outros detalhes estéticos como as bengalas aparentes da suspensão dianteira e as novas luzes de direção. Segundo a reportagem, a CB 750 se tornou “bem mais esportiva e bastante atraente como conjunto”.
O destaque era o motor de 736cc, com 4 cilindros em linha, que a fazia atingir os 200 km/h. O conta-giros marcava 10.500 rpm e o velocímetro acusava 162 km/h em 3ª marcha. “Em 4ª e 5ª marchas, a velocidade final indica que a barreira dos 200 km/h foi atravessada com uma moto de série: 201,2 km/h.” A reportagem concluía que a CB tinha uma “performance excepcional graças ao motor de 736cc” e era uma moto de pilotagem fácil.
Mas nem tudo eram flores na versão Super Sport, segundo a avaliação: o “sonho motorizado”, como a CB de 1976 foi considerada na matéria, recebeu críticas por causa do guidão “pouco esportivo que cansava o piloto em altas velocidades” e da posição de pilotagem, que contribuía para o desconforto por “atrapalhar a aerodinâmica”.
A CB 750F custava 106 mil cruzeiros, o que equivalia a cinco unidades da recém-lançada CG 125 nacional. É uma relação de preços que permanece inalterada entre a CB 600F Hornet e a mesma CG 125.