Anti-líder: Yamaha mostra o scooter NMax160 para combater o PCX

O Honda 150 é o scooter mais popular do país, vendendo quatro vezes mais que o 2º colocado; agora a Yamaha quer uma fatia dessa preferência

19/03/2016 00:46


O novo scooter da Yamaha custará R$ 11.390, ou R$ 570 a mais que o preço sugerido do Honda básico e praticamente o mesmo que a versão DLX. As vendas começarão na primeira quinzena de maio entregando mais potência e torque que o PCX (15 cv contra 13 cv e 1,4 kgf.m ante 1,36 kgf.m), além de freios a disco nas duas rodas com ABS. Outros diferenciais são o cilindro revestido para reduzir atrito, pistão de alumínio forjado mais leve e resistente e comando de válvulas variável (um segundo came entra em ação a 6.000 rpm para aumentar abertura de válvulas e tempo de admissão). Itens que na prática servem para aumentar o rendimento e principalmente reduzir o consumo. 


O projeto segue a linha da família Max de scooters da marca, da qual temos apenas o TMax 530 à venda no Brasil, mas que na Europa conta também com modelos 250 e 400: privilegia o baixo centro de gravidade para uma pilotagem mais dinâmica, o que pode ser visto no tanque para 6,6 litros (8 litros no PCX) instalado na plataforma, assim como o reservatório do líquido de arrefecimento do motor, deixando os pés separados (porém é possível movê-los para frente e esticar as pernas para descansar).


Ao levantar o assento, que se sustenta sozinho auxiliado por uma mola, o espaço do porta-objetos se revela suficiente para um capacete integral e pequenos objetos em volta. À frente, na parte interna do escudo frontal, há um espaço sem fechamento por tampa. Já o painel de mostrador redondo digital é simples e fácil de ler, mas completo. Além do trivial, aponta se a pilotagem está econômica através da barra à direita, alerta a quilometragem programada para troca de óleo e correia de transmissão. Iluminação de farol e freio por LEDs também faz parte do pacote e já foi introduzida na categoria pelo concorrente. As rodas de aro 13 polegadas são menores que as do PCX, estas de 14", com pneus mais largos 110/70 e 130/70 (90/90 e 100/90 no Honda). 


As cores serão vermelho, branco ou cinza fosco e seguindo o que foi feito no últimos lançamentos da marca haverá a alternativa de seguro a preço fixo, sem análise de perfil, inicialmente para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e da Baixada Santista por R$ 1.850, que poderá ser parcelado em 12 vezes. Com o NMax 160 a Yamaha espera conseguir 20% das vendas de scooters no país, pouco menos de um terço das vendas do Honda, o que corresponde à diferença de tamanho da rede de concessionárias.

APLICATIVO



INSTAGRAM