20/04/2020 15:04
O piloto espanhol Alex Rins continuará na equipe Suzuki de MotoGP por mais duas temporadas, em 2021 e 2022. Ele estreou na categoria pelo mesmo time em 2017, onde permanece pela quarta temporada consecutiva (serão seis ao fim do novo contrato).
Rins disputa entre os top 5 com frequência, e venceu duas provas em 2019: os GPs do Texas e de Silverstone. “Meu desejo era continuar com a Suzuki – diz ele – é o lugar perfeito para mim”.
O piloto e o chefe de equipe Davide Brivio afirmam que já haviam acordado a renovação com antecedência, mas só agora ocorreu a formalização do contrato. Declarações recentes de Brivio e do outro piloto da equipe, o também espanhol Joan Mir, sinalizam que a dupla será mantida nas duas próximas temporadas.
A Suzuki retornou à categoria em 2015, depois de uma ausência de três anos para cortar custos após a crise financeira mundial. Conseguiu a primeira vitória com a GSX-RR já em 2016 (Maverick Viñales) e terminou 2019 na 4ª posição do campeonato com Rins.
À frente do piloto recém-renovado com a Suzuki, apenas a Honda de Marc Marquez, a Ducati de Andrea Dovizioso e a Yamaha de Maverick Viñales. Ou seja, Rins ficou à frente da segunda moto de todas elas. Mir foi o 12º no campeonato passado.
Com as duplas de pilotos já definidas para 2021 também na Yamaha (Viñales e Fabio Quartararo) e a renovação da Marquez já anunciada pela Honda para quatro anos, a Ducati parece ser a equipe de ponta com a maior indefinição no momento. Os principais nomes sondados pelos italianos preferiram permanecer onde estavam (Marquez, Viñales e Quartararo), portanto resta ao time escolher entre a dupla atual (Dovizioso e Danilo Petrucci) e os pilotos das equipes com apoio de fábrica Pramac e Avintia. Havendo temporada 2020, as principais esperanças para rejuvenescer a dupla de pilotos estão nos desempenhos de Johann Zarco e Francesco Bagnaia.
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