15/01/2014 09:59
Sessenta e seis graus Norte. Nesta latitude está a maior parte do território de um país geograficamente isolado: a Islândia. Localizado entre a América do Norte e a Europa – bem no meio do Atlântico –, tem como peculiaridade sua exposição ao Oceano Ártico, de onde vem a instabilidade e o rigor climático. Para se ter uma ideia, em uma hora, pode chover, baixar a neblina e abrir sol...
Alguns podem pensar que esse não é um local apropriado para estar de motocicleta pela vasta área coberta de gelo. Engano. Pelo menos é isso o que garante o aventureiro brasileiro Ricardo Lugris, que, junto de sua KTM 990 Adventure, percorreu o exótico país no segundo semestre de 2013. “Por seus espaços, suas estradas de contornos espetaculares, panoramas de tirar o fôlego, sem dúvida, este é um dos grandes destinos do mundo para aventura sobre duas rodas”, diz Lugris.
Mas a aventura requer alguns cuidados especiais. Em certos locais, conta o brasileiro, é preciso atravessar rios formados pelo degelo de glaciares. De 20 a 50 metros de largura, com correnteza e 60 a 80 cm de profundidade, esses pontos podem ser bastante traiçoeiros. Para passar ileso, a dica é certificar-se da profundidade e da direção da correnteza, já que, em alguns desses rios, a água chega a cobrir o capô de um veículo 4x4.
Entre os eventos inesperados, Lugris conta sobre a visita a um museu de motocicletas criado a partir da coleção de 23 modelos pertencentes a um popular escultor islandês, falecido em 2007. O espaço preserva a memória do veículo de duas rodas, que teve um papel importante na ligação entre as áreas mais inóspitas do país e alcançava lugares nos quais os automóveis não conseguiam chegar.
A matéria completa você encontra na seção “Aventura” da edição de janeiro de Duas Rodas, que está nas bancas, na Apple Store e na Google Play.
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